A maternidade idealizada e o peso da exaustão: como encontrar alívio no dia a dia
- Aline Antunes

- 25 de ago.
- 1 min de leitura
Vivemos em uma cultura que, muitas vezes, coloca sobre as mulheres a expectativa de serem “mães perfeitas”: sempre pacientes, sempre disponíveis, sempre sorrindo. Essa idealização da maternidade gera uma cobrança silenciosa, mas devastadora — a sensação de que nunca estamos fazendo o suficiente.
O resultado? Muitas mulheres vivem em um ciclo de culpa, comparação e exaustão emocional, que não passa apenas com descanso físico. É o famoso burnout materno, que afeta diretamente o corpo, as emoções e até os relacionamentos.
Mas existe uma verdade importante: não existe mãe perfeita, existe mãe possível.
Quando começamos a questionar esses modelos irreais, abrimos espaço para viver a maternidade de forma mais leve, real e saudável.
Um caminho prático de alívio: a pausa consciente
Uma das estratégias mais simples — e comprovadas pela Neurociência Afetiva — é o uso de pausas conscientes ao longo do dia.
Funciona assim:
1. Pare por 1 a 2 minutos, feche os olhos e leve atenção à sua respiração.
2. Inspire profundamente pelo nariz, segure o ar por 3 segundos e solte lentamente pela boca.
3. Repita esse ciclo três vezes, percebendo como seu corpo responde.
Esse pequeno exercício ajuda a reduzir a ativação da ansiedade, equilibra o sistema nervoso e traz uma sensação imediata de clareza. Não resolve todas as sobrecargas, mas abre espaço para que você retome o dia com mais presença e menos peso.
✨ A maternidade não precisa ser perfeita. Precisa ser possível. E você também merece esse respiro.
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