🧠 Como o corpo fala quando a mente está sobrecarregada
- Aline Antunes

- 16 de out.
- 2 min de leitura
Vivemos em um tempo em que o corpo se tornou o mensageiro mais fiel daquilo que tentamos silenciar. Dores, tensões, insônia, enxaquecas, palpitações — muitas vezes não são apenas sintomas físicos, mas expressões de uma mente sobrecarregada.
Nosso corpo fala o tempo todo.
Ele fala quando a mente não dá conta de colocar em palavras o que sente.
Fala quando passamos por cima dos próprios limites para atender expectativas externas.
E fala, principalmente, quando ignoramos nossas emoções por tempo demais.
Sob o ponto de vista da Neurociência Afetiva, cada emoção tem uma resposta corporal correspondente: o medo acelera o coração, a raiva contrai os músculos, a tristeza reduz nossa energia. Quando esses estados se tornam constantes, o corpo entra em alerta contínuo, e o sistema nervoso deixa de diferenciar o que é ameaça real e o que é preocupação mental.
É aí que os sintomas aparecem — o corpo grita o que a alma sussurra.
A Psicossomática entende esse processo como uma tentativa do inconsciente de encontrar expressão. Quando não conseguimos elaborar um conflito interno — como a sobrecarga, a culpa, o medo de falhar — ele pode se manifestar fisicamente.
Por isso, ouvir o corpo é um ato de autoconhecimento.
> Talvez o que o seu corpo mais precise agora não seja de mais esforço, e sim de pausa, presença e escuta.
Começar a cuidar da saúde emocional é aprender a traduzir esses sinais antes que se transformem em dor.
Pequenas práticas de atenção plena, pausas conscientes durante o dia, respirações lentas e o simples ato de reconhecer “estou sobrecarregada” já ajudam o sistema nervoso a retornar ao equilíbrio.
O corpo fala. A pergunta é: você tem escutado?
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