O medo de desacelerar: por que tantas mulheres sentem culpa ao descansar
- Aline Antunes

- 6 de out.
- 1 min de leitura
Vivemos em uma sociedade que valoriza a produtividade acima de tudo.
Desde cedo, aprendemos que o descanso precisa ser “merecido”, e que pausar é sinônimo de preguiça ou falta de ambição. Mas, na prática, esse ritmo acelerado está adoecendo as mulheres — emocional e fisicamente.
Muitas pacientes relatam um sentimento de culpa ao tentar descansar, como se parar fosse perder tempo. Elas dizem frases como:
> “Eu não consigo relaxar.”
“Sempre acho que poderia estar fazendo algo útil.”
Esse comportamento não é apenas um hábito — é uma resposta do sistema de sobrevivência do corpo, condicionado a se manter em alerta constante. Quando vivemos sob alta demanda, o cérebro passa a associar o repouso a perigo: desacelerar ativa o medo de perder o controle.
✨ E o resultado?
Um ciclo de exaustão emocional, irritabilidade, ansiedade e sintomas físicos como insônia, dores musculares e fadiga.
🌿 Desacelerar não é desistir, é regular.
Ao permitir pausas, o corpo e a mente voltam ao equilíbrio natural. É nesse espaço que nascem clareza, criatividade e presença.
💛 Comece com gestos pequenos:
Fazer uma pausa consciente entre tarefas.
Silenciar notificações por um tempo.
Respirar fundo antes de responder algo automaticamente.
Reconhecer que descansar é uma forma de cuidar de si — e não um sinal de fraqueza.
Desacelerar é um ato de coragem em um mundo que romantiza o cansaço.
E, paradoxalmente, é também o caminho mais seguro para continuar.
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